Como a autenticação multifator funciona? Dica de segurança

21/07/23

Você sabe o que é a autenticação multifator, como funciona e para que serve? Nos últimos tempos, o número de ataques cibernéticos seguidos de vazamento de dados e os prejuízos causados pela ação desses criminosos só cresce, o que preocupa líderes e gestores de empresas de todos os portes.

Em entrevista à CNN, o especialista em crimes digitais Wanderson Castilho informou que em 2021 foram totalizados mais de 227 milhões de dados expostos. Naquele ano, o Brasil ficou em primeiro lugar no ranking dos países que mais perderam dados em todo o mundo, sendo que nem mesmo o Ministério da Saúde escapou das investidas dos hackers. 

Além da entidade pública e dos milhões de cidadãos brasileiros vítimas desse grande saqueamento, algumas gigantes do mercado também se tornaram casos emblemáticos de um dos maiores vazamentos de dados da história (senão o maior), sendo elas a Serasa Experian, a Porto Seguros, a Atento, Lojas Renner e CVC.

Pensando nisso, preparamos este artigo para abordar uma alternativa bastante eficiente para a cibersegurança pessoal e corporativa que é a autenticação multifator.

O que é a autenticação multifator?

Em suma, trata-se de uma camada extra de segurança na qual é adicionada uma etapa a mais de login, onde é solicitado, entre outros, uma palavra-chave ou a impressão digital cadastradas, ou, o mais comum, um código único que é gerado a cada solicitação de acesso. Ou seja, além da senha, é preciso que o usuário tenha acesso a esse código que aumenta os níveis de segurança e dificulta a ação de pessoas não autorizadas.

Essa combinação única de números, costumeiramente, pode ser recebida via e-mail ou SMS, além de aplicativos e tokens, sendo esse um dispositivo eletrônico gerador de fichas numéricas, geralmente sem conexão física com o computador — embora alguns possuam porta USB.

Diversos apps de uso comum e sistemas operacionais considerados mais complexos disponibilizam a função de autenticação multifator. Alguns deles, por exemplo, são ativados da seguinte forma:

1.Cadastro

O usuário cria a sua conta com dados de login e senha, e em seguida vincula e-mail, número de telefone, etc., vai nas configurações de verificação de duas etapas e ativa a função. Essa definição é bastante comum em aplicativos de conversa e de redes sociais. 

Já em bancos digitais, a segurança é um pouco mais robusta, como a autorização do dispositivo em caixa eletrônico e iToken no próprio smartphone, o qual gera códigos temporários para validar as transações, além da própria biometria, aumentando a segurança da operação junto à senha.

Sobretudo, vale destacar o papel de sistemas especializados em segurança digital, cujos processos variam de acordo com cada provedor, mas que, em geral, têm a mesma base dos exemplos citados anteriormente.

2.Autenticação

Ao acessar o site em questão, o usuário deve informar os dados de login e a senha (que por sinal, é o primeiro fator de autenticação). Verificado a senha, o usuário é conectado aos outros itens. Por exemplo, o sistema pode emitir um número para o dispositivo físico ou enviar um código por SMS para o telefone celular do usuário.

Por fim, tendo concluído todas as etapas, o sistema entenderá a autenticidade do usuário e permitirá o devido acesso aos dados.

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Benefícios da autenticação multifator

  • Maior segurança em senhas estáticas;
  • Dificulta a ação de hackers e acesso de pessoas não autorizadas;
  • Conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD);
  • Facilidade de integração à infraestrutura já existente, sem altos custos de investimento;
  • Agilidade, rápida verificação e extrema segurança, sem prejudicar a experiência do usuário.

Conclusão

Como vimos, os riscos cibernéticos estão cada vez mais presentes em nosso cotidiano e são uma real ameaça às empresas que não revisam as suas vulnerabilidades. Em vista disso, a autenticação multifator é uma ferramenta essencial para redobrar a segurança de seus dados e promover a própria estabilidade.

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